Amo demais...

Amo demais...
Isso é uma fraqueza...

17.3.11

E o Vento me Traz o que eu Quero Esquecer...

Como a vida é engraçada...
Quase não sonho...
Mas desde o dia que eu decidi tentar viver sem você...
Sonho contigo todos os dias...
As vezes até acordada...
Nas coisas que faço, penso se você iria gostar...
Quando vejo uma coisa legal... ou algo gostoso de se comer... (rs)
Quando cozinho imagino você ali palpitando, ouço...
Mexendo nas "minhas panelas" e tocando... aí brigo comigo e me chamo de louca...
As vezes resmungo com você esse Big Brother idiota...
E chego a te dizer boa noite...
Estou vivendo de lembranças... e não quero...
Socorro!
Até quando vai durar isso tudo?
Teve uma pessoa que me fez sorrir novamente... Um Anjo...
Mas no fim da noite... pensava novamente em você...
Quanto mais eu tento esquecer, mais eu lembro...
Quando eu não falo de você, porque me policio, as pessoas falam...
Isso me deixa com uma raiva...
Parece que o Mundo não quer que eu te esqueça, mas eu irei... um dia...
Não é justo comigo...
Me sinto uma viúva (rs), mas de marido vivo...
Te olho pela janela, sem que perceba... apenas pra te olhar
E quando me falam que você não está bem, dá uma dor no peito, uma vontade de perguntar o que foi, de te ajudar... de resolver... como sempre resolvi...
Acho que foi isso...
Arrumei tanto o mundo pra você... que quando fugiu do meu alcance... eu perdi o meu valor pra você...
Sabe que as vezes eu não me importo com o porque, me importo com o fatp de eu não te esquecer...
Toda vez que alguem aparece... eu te coloco num canto...
Não comparo... é como se eu saísse de casa e te deixasse lá... mas sempre que eu faço isso, quando eu volto você está lá, me esperando...
Sei de tudo o que acontece contigo, mesmo sem perguntar...
Quero que alguem entre no meu coração e te arranque de lá...
Porque eu não consigo...
A porta tá aberta... tá sim...
Todo dia é uma nova promessa velha...
E acabo dormindo com você novamente no meu sonho...
As vezes é tão real que eu acordo achando que você está aqui mesmo...
Estou com tantos problemas...
Aonde eu vou recarregar? Aonde?
Até quando eu arrumo as malas, me sinto indo pro calvário... Alias, nunca arrumei a mala tão em cima da hora...
Saio de casa torcendo pra não te ver, mas te procurando...
Tem hora que nem eu me entendo...
Só sei que eu... que sempre soube o que queria... pra onde iria... o que fazer...
Estou parada num cruzamento de várias vias...
Com medo de dar o primeiro passo... medo de quê?
Será que um dia alguém me dá a mão?
Outras tenho o meu caminho paralelo ao teu... vejo você, mas fico de longe... não chego perto... não comprimento... e quando você olha, eu não olho...
Sei que a minha indiferença te machuca, você falou, e isso dói em mim...
Mas eu não consigo...
Não posso...
Se agindo como estou, eu não estou conseguindo progresso, imagina se fosse de outro modo...
Eu saí pela primeira vez aqui... num Happy Hour... fui à Praia... quase um ano depois de tudo...
É, eu sei, quase um ano...
Mas tô tentando... não era isso o que eu tinha que fazer... tentar...
Tentei... e vou tentar numa balada qualquer aqui...
Quem sabe aqui eu não encontre alguem que me estenda a mão e me faça dar o primeiro passo...
Quem sabe...
Só sei que de tudo o que eu sempre falei... e que você me retrucava como exagero... eu falava a verdade... mas nem eu sabia que era tão verdade assim... nem eu pensei que pudesse durar depois de quase um ano...
Quase um ano... e parece que foi ontem...

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